terça-feira, 28 de julho de 2009

Avaliação da construção do portifólio

Assim que o ano letivo começou fiquei com muitas expectativas sobre como seria a matéria TAE Lingua Portuguesa 1.Quando o professor falou que cada um de nós deveria construir um blog ,a vontade que senti foi de trocar de curso,já que nunca fui fã de computador.

Ao criar o blog vi que a coisa não lá tão ruim assim.Na verdade,o portifólio eletrônico é uma excelente ferramenta para avaliar a construção do conhecimento por parte do aluno.A sensação de medo foi passando à medida que fui fazendo progresso na construção do blog e no manuseio das suas ferramentas tecnológicas.Primeiro foram os gadgets,depois as imagens,os videos e os slides.Não consegui inserir links e nem templates.Tive muita dificuldade nessa parte.

Penso que o ponto mais importante acerca do portifólio é que tivemos a chance de estar o tempo todo reavaliando nossas construções,tendo a oportunidade de fazer alterações ou acréscimos segundo os avanços que íamos tendo no decorrer do curso.Nossos equívocos não eram considerados como erros,mas como pontos que precisavam ser revisados.

Outro ponto a ser destacado é que nossos avanços eram sempre reconhecidos pelo professor com um elogio( o que nos dava a idéia de estarmos no caminho certo ).

Acredito que o principal desafio de se trabalhar com o portifólio eletrônico foi conseguir postar material toda semana .Nesse aspecto eu acabei me perdendo e atropelando os prazos de entrega.
De uma forma geral,trabalhar com portifólio eletrônico contribuiu muito para aminha aprendizagem como um todo.
Pretendo manter o blog,utilizando-o como um espaço de contribuição para a educação como um todo ,principalmente sobre alfabetização.

Sintese conclusiva

O curso de TAE Lingua Portuguesa 1 abordou logo de inicio o tema "avaliação".Mas não era a avaliação com a qual estamos acostumados,mas sim avaliação formativa(algo completamente novo para nós).Descobrimos que nem sempre o objetivo da avaliação é punir.A avaliação formativa tem como finalidade guiar o aluno njo caminho rumo a aprenduzagem,considerando seus erros como sinalizadores que apontam o caminho certo.Daí a sugestão dada pelo professor de trabalharmos com portifólio eletrônico
Em seguida entramos no universo da alfabetização discutindo textos que abordavam as temáticas relacionadas a esse tema.Acredito que um dos pontos mais vistos em nossas aulas foram a idéia de que as crianças não chegam a escola sem ter qualquer noção sobre o mundo da escrita.Muito pelo contrário:elas trazem consigo experiencias vividas em seu cotidiano familiar que permite com que façam leituras de materiais escritos mesmo sem saber codificar seu significado.
Um pouco adiante apendemos como a criança constrói sua escrita.Esta deriva de hipóteses formuladas internamente pela criança,a qual gradualmente à medida que tem suas hipóteses colocadas a prova evolui rumo ao dominio da escrita.
Os textos trabalhados em aula eram de autores renomados na área como Ana Teberosky,Emília Ferreiro,Teresa Colomer e outros.
Acredito que os textos foram muito bem trabalhados e esmiuçados durante as aulas,embora às vezes tivessemos dificuldades quando encontravamos algum mais denso que o outro.
Fazendo uma análise final penso dentro da proposta de plano de curso desta matéria a meta foi cumprida,já que os pontos principais sobre alfabetização foram abordados em aula.

A evolução da escrita infantil

A construção do conhecimento sobre a escrita

Se dá através da formulação d hipóteses por parte da criança,a qual evolui passo a passo rumo ao domínio da escrita por meio de conflitos cogntivosgerados em situações- problema.

“Aqui diz alguma coisa”

Essa resposta só é dada pelas crianças a partir dos qatros anos de idade.Antes dessa idade,elas não atribuem valor simbólico ao texto,ou seja,o texto não possui intenção comunicativa.

“O que está escrito “

Para as crianças em estágio inicial de alfabetização o texto escrito serve apenas para denominar objetos e pessoas inseridas dentro de um dado contexto.

“Diz o nome “

Quando colocamos uma imagem e um texto escrito dentro de um mesmo contexto e apresentamos esse material à criança,ela é capaz de diferenciar ambos os objetos pela função que cada um desempenha.Quando perguntamos”o que é ?” ela responde colocandoartigos indefinidos na frente da palavra.Quando a pergunta é “o quediz?”,ela dirá simplesmente a palvra.Esta é a hipótese do nome.

“O que está escrito” e “O que se pode ler”

Para a criança estes são dois aspectos totalmente diferentes,pois o que está escrito diz respeito à representação gráfica literal.Quanto ao que se pode ler por meio do texto escrito,está relacionadoà interpretação que se pode ter a partir do que está escrito.

“Escrita silábica”

Quando a criança chega na fase de representar graficamente tudo o que diz,ela descobre a silaba.Um recurso que elas utilizam na leitura é a segmentação silábica,isto é,pronunciam vagarosamente cada silaba da palavra,na tentativa de registrar graficamente cada pedacinhao dessa palavra.

“O que são as palavras “

Esta é uma descoberta que as crianças farão no decorrer do processo de alfabetização,e que constitui algo bastante complicado para a compreensão das crianças,principalmente quando estas buscarem fazer a correspondencia entre a palavra gráfica e a oral.Esta dificuldade decorre principlmente do fato de não escrevermos da forma como falamos.Um bom exemplo disso são os espaços em brancos utilizados na escrita e que não tem repesentação oral.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Questionário baseado no texto: Diferentes práticas letradas e desempenho escolar:
Nome da entrevistada: Sandra de Sousa
Formação: Pós-médio normal e graduanda em pedagogia.

1)Há quanto tempo você trabalha com alfabetização infantil?

8 anos + ou-.

2) Qual a faixa etária de seus alunos?

No município, como estagiária da pré-escola á 4ª série, e como explicadora eu trabalhava com diversas faixas etárias.

3)De que forma você trabalha a alfabetização de seus alunos?

Com o método silábico. Como explicadora dá mais resultado e de forma mais rápida, com o método construtivista não se consegue acompanhar o ritmo da escola. Mas, no município, como normalista, usava o método construtivista.

4) Você se utiliza das experiências que seus alunos trazem de casa?

Sim

5) Você costuma utilizar algum tipo de objeto escrito extra em sua aula?

Sim. Jornal, revista e etc.


6)Poderia citar uma atividade que realizou com as crianças a partir desses objetos?

Com rótulos. Através de rótulos e embalagens as crianças construíam frases sobre os respectivos objetos.

7) Você costuma ler histórias para seus alunos?

Sim,no estágio do municipio mas não como explicadora.

8) Como é a receptividade deles?

Ficam entusiasmados com a história e muitas vezes querem contá-la pra você.

9) Você abre espaço para que as crianças façam perguntas e se pronunciem acerca da história? Existe um momento destinado a conversação?

Sim. Após a história. E quando dá tempo, na outra semana eu peço para eles recontarem a história e treinarem a escrita escrevendo frases que remetam à história.


10)A maioria dos seus alunos traz, ao ingressar na escola, algum conhecimento sobre a escrita, ou simplismente não têm qualquer noção sobre a tal?

Alguns vêm com noção. Dependendo da série e do ambiente familiar. A maioria das crianças que chegam na escola com noção da escrita, tiveram o incentivo dos pais.


11)Para você, qual a importância de se trabalhar com diferentes objetos escritos ?

Eu acho que trabalhando com objetos se consegue deixar a aula mais dinâmica e criativa. Lembro que na minha época de escola as professoras só trabalhavam com “folhinhas” e trabalhando com objetos diferentes as crianças se sentam mais entusiasmadas.


Essa entrevista foi elaborada em grupo por mim,pela Camila Ambrosino e Naiara Ribeiro a partir do texto 4 de Ana Teberosky e Eric Jacobson,cujo titulo é Diferentes práticas letradas e desempenho escolar.


























Essa entrevista foi elaborada em grupo por mim,pela Camila Ambrosino e Naiara Ribeiro a partir do texto 4 de Ana Teberosky e Eric Jacobson,cujo titulo é Diferentes práticas letradas e desempenho escolar.

sábado, 25 de julho de 2009

A construção do conhecimento sobre a escrita

No dia 09 de julho foi discutido em sala de aula o texto “A construção do conhecimento sobre escrita” de Ana Teberosky e Teresa Colomer,de onde podemos extrair alguns pontos muito importantes.O primeiro deles a ser discutido no texto é a importancia do jogo de perguntas e respostas feito pelos adultos com crianças em processo de alfabetização.Através das perguntas as crianças são levadas a pensar e por em cheque as hipóteses criadas por elas internamente.O conflito cognitivo gereado por essa situação-problema leva a criança a avançar na construção de seu conhecimento e formular novas hipóteses até que chegue ao domínio da escrita.
Para as crianças em processo inicial de alfabetização o texto escrito não tem valor simbólico.Trata-se apenas de objeto qualquer.Mais tarde a criança começa a perceber que o texto escrito tem a função de comunicar alguma coisa.Surge então a hipótese de que o texto escrito serve para denominar pessoas e objetos dentro de um dado contexto.Essa hipótese pode ser comprovada quando a criança se depara com uma imagem e um texto escrito dentro de um dado contexto.Quando questionada pelo o que estaria escrito naquele texto ela diz o nome da figura.Ao ser indagada por o que seria a figura ela acrescenta o artigo indefinido na frente do objeto,como se o primeiro fosse o texto escrito fizesse menção a um nome próprio e a figura a um substantivo comum.É a conhecida hipótese do nome.
Posteriormente a criança começa a perceber que o texto escrito comunica uma idéia.Seu significado pode ser um e sua interpretação pode ser outra,desde que tenha relação com o significado original do texto.
Quando chega no estágio de representar graficamente o que diz,a criança descobre a silaba com formadora das palavras.Um recurso que elas utilizam é segmentação silabica,ou seja,pronunciam vagarosamente as silabas e tentam representá-las graficamente.Estamos falando da fase silabica do processo de alfabetização.
Por fim a criança descobre as palavras.Surge então o conflito na hora de escrever já que alguns elementos gráficos não tem valor sonoro,como os espaços em branco por exemplo .Outra dificuldade surge do fato de não escrevermos da forma como falamos,o que dificulta bastante a compreensão da criança.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Conflitos cognitivos na construção da representaçao da escrita


No último dia 18, foi proposto a nós através do professor que fosse feita a leitura e dois capítulos do livro “Alfabetização em processo” de Emília Ferreiro, cujo título são “os problemas cognitivos envolvidas na construção da representação da escrita antes da leitura convencional”. Os temas principais abordados no texto são o modo como as crianças formulam hipóteses lógicas ao longo do processo de construção da escrita e a forma como interpretam as representações da escrita. Ao longo do texto a autora apresenta algumas experiências realizadas com crianças de diferentes idades que participaram de sua pesquisa sobre leitura e escrita, a qual teve como fonte de inspiração a teoria construtivista de Piaget.

Um ponto que merece destaque é a relação biunívoca apontada no texto, onde as crianças tendem relacionar cada figura como uma palavra. Por exemplo: se ela observa uma oração com 3 palavras e junto a esse texto escrito aparece uma ilustração com 3 objetos diferentes, a criança diz que cada palavra faz menção ao nome de uma gravura. O conflito acontece quando o número de palavras não condiz ao número de figuras e vice-versa.
O mapa conceitual acima elaborado por mim e pela Camila Ambrosino traz uma sintese dos conceitos abrdados no texto de Emilia Ferreiro.Vala a pena conferir!

terça-feira, 30 de junho de 2009

Diferentes práticas letradas e desempenho escolar


Em nosso último encontro discutimos a importância de se considerar o contexto social onde a criança está inserida para iniciar o processo de alfabetização, utilizando suas experiências como ponto de partida.
Se as práticas sociais de leitura e escrita da criança fossem levadas em conta pela escola, seria possível diminuir os índices de fracasso escolar por parte de muitas crianças, já que uma das maiores dificuldades enfrentadas por esses alunos é precisamente a distância entre a linguagem utilizada e exigida pela escola e a linguagem do grupo ao qual pertencem.
Um aspecto apontado durante a discussão foi a equivocada postura de alguns professores que repreendem as crianças quando estas levam para a escola a linguagem utilizada por elas em seus grupos.De acordo com o texto, as práticas letradas da comunidade e da família das crianças estão diretamente relacionadas com o seu desempenho na escola.Assim sendo, crianças que provém de lares cujas práticas letradas são totalmente diversas das práticas letradas esperadas pela escola, terão muito mais dificuldade de adaptação.Essa dificuldade de adaptação é interpretada pelo sistema escolar como déficit cognitivo.Todavia, o texto afirma que a incompetência não é do aluno e sim da escola por ignorar algo tão relevante.

segunda-feira, 8 de junho de 2009



Em nosso sétimo encontro discutimos a atividade de fazer do adulto um escriba para as crianças.Um dos beneficios apontado em aula, o desenvolvimento da linguagem formal e informal,fica bem evidenciado nesse video.Assistam !

quarta-feira, 3 de junho de 2009

O que são tipos de texto e genero textual ?

Diferentes contextos de aprendizagem

Em nosso 7º encontro foi dada a continuidade na discussão do texto de Ana Teberosky e Nuria Ribera.Um dos temas discutidos em aula foi a relação dos alunos com os suportes escritos, os quais ficam reduzidos a um simples objeto de leitura, enquanto que poderiam ser explorados muito mais em toda sua dimensão.Um livro, por exemplo, é composto por capa (com palavras e figuras que se relacionam com o conteúdo do livro como um todo), páginas numeradas(com toda organização estrutural), índice, dedicatória, glossário, referência bibliográfica, etc.Todos estes elementos podem ser explorados na elaboração de atividades variadas com este tipo de suporte escrito, formando contextos de aprendizagem que podem ser utilizados pelo professor em aula.
Dois contextos de aprendizagem abordados na aula foram o de escutar a leitura em voz alta e o de escrever em" voz alta",ditando ao professor.O primeiro consiste não apenas em que o adulto leia texto para a criança, mas que ao longo da leitura, sejam feitas indagações a fim de que, muito mais do que apenas ouvir, a criança também possa participar ativamente desse momento.Este tipo de atividade, além de ampliar o vocabulário das crianças, faz com que compreendam melhor os textos que estão lendo por já estarem familiarizados com a linguagem dos livros.Sem dúvida alguma, a manutenção desse hábito contribuirá também para uma leitura interpretativa eficaz.―Uma das maiores deficiências dos alunos hoje.
O segundo contexto tem o propósito de produzir um estilo formal de linguagem, e utiliza o professor ou o adulto como escriba.O conteúdo do texto pode ser uma história, uma carta ou uma outra mensagem qualquer ditada, palavra por palavra, pelas crianças.Ao longo dessa construção o professor vai indagando o aluno sobre a grafia das palavras.Os alunos irão perceber automaticamente que não escrevemos da mesma forma como falamos e que o texto precisa estar organizado de acordo com uma estrutura específica.

terça-feira, 2 de junho de 2009


Contextos de Alfabetização na Aula

Este é o título do texto da Ana Teberosky e Nuria Ribera, discutido na aula do dia 21/05.Aprincípio, as autoras apresentam a atual postura da escola quanto ao saber da criança.Se antes as crianças eram vistas como receptáculos vazios que precisavam de preparação para serem introduzidas no processo de alfabetização, hoje já se aceita a idéia de que elas trazem consigo conhecimentos prévios adquiridos no meio familiar e social.Estes conhecimentos prévios fazem parte do processo inicial de alfabetização porque servem de meio pelo qual a escola inicia sua tarefa de alfabetizar a criança.Os diferentes contextos vividos socialmente pelas crianças são na verdade contextos de aprendizagem, a qual parece fortemente afetada pelo contato que estas tem com o mundo da escrita.Contudo, mesmo crianças oriundas de lares carentes onde tenham pouco ou quase nenhum contato com materiais escritos, possuem conhecimento

A Atividade Conversacional

Em nosso 5º encontro de TAE Língua Portuguesa 1,fizemos um trabalho em dupla com base ainda no texto"Oralidade e escrita – perspectivas para o ensino da língua materna", onde o cerne da questão consistia em responder com nossas próprias palavras as questões apresentadas.
O exercício serviu para fixar as principais idéias sobre o texto falado abordadas no texto, dentre as quais destaco a principal característica da atividade conversacional: ela é uma construção coletiva.
É curioso notar como o texto falado é tão rico em termos de elementos e como o constituímos naturalmente sem se quer nos darmos conta de tantos detalhes. Também pude concluir por meio da análise do texto, como conhecer as ferramentas que constroem o texto falado e, mais ainda, dominar a técnica de manipula-lo pode fornecer a quem os possui um certo poder.
É bem a idéia inicial apresentada logo na introdução do texto: a capacitar os alunos quanto a ter o domínio da fala, sendo poliglotas da língua materna.
A figura acima ilustra a atividade conversacional entre duas crianças,onde elas brincam com um pedaço de manguueira como se fosse um telefone.Nesse diálogo fica evidenciado um dos marcadores conversacionais citados no texto,que são as perguntas-utilizadas para estabelecer um diálogo e dar continuidade a ele.Esta brincadeira é uma boa sugestão de atividade para se praticar na escola e em casa também.

terça-feira, 12 de maio de 2009

A Importância da Oralidade



O vídeo abaixo é uma pequena amostra daquilo que, segundo o texto ‘’Oralidade e escrita-perspectivas para o ensino da língua materna’’, deveria ocupar um lugar de destaque no ensino da nossa língua: a língua falada.Esta é deixada de lado pela escola, a qual dá maior relevância ao ensino da língua escrita em detrimento da língua falada pelo fato das crianças já saberem falar quando chegam à escola, ficando subentendido assim que a fala da criança já está construída.
Ao contrário dessa idéia, as autoras Leonor L. Fávero, Maria Lúcia C.V.O. Andrade e Zilda G.O. Aquino insistem que as escolas deveriam ensinar aos alunos qual o significado e a importância da fala, expondo aos mesmos a variedade de uso da fala.Aliás, esse tema (a fala) foi bastante discutido em sala no nosso encontro de TAE Língua Portuguesa I. Por meio do texto pudemos perceber que a atividade conversacional é composta por muitos elementos, e sua principal característica é que ela resulta de uma construção coletiva.
As crianças desconhecem a organização que deve ter uma atividade conversacional, para que esta se desenvolva satisfatoriamente produzindo um bom entendimento entre os falantes.Percebemos que as crianças costumam falar todas ao mesmo tempo, sobrepondo ou assaltando os turnos dos colegas, quando o, ideal é que os turnos sejam alternados.
O professor Ivan deixou claro que as crianças precisam ser estimuladas a falar, uma vez que é no exercício da fala que as crianças vão se aperfeiçoando e percebendo o uso social da fala.
A atividade proposta no vídeo é uma boa sugestão de trabalho a fim de estimular a oralidade das crianças.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Processos Iniciais de Leitura e Escrita



No dia 30/04 discutimos o texto Processos Iniciais de Leitura e Escrita de Rosineide Magalhães de Sousa, o qual tem como objetivo a exposição e a discussão dos temas de linguagem a serem desenvolvidos no início da escolarização de crianças de 6 anos.
Um assunto bastante discutido em aula foi o desprezo demonstrado pela escola em relação à experiência de mundo que a criança traz consigo. Essa “experiência” permite que as crianças possam ler através do fenômeno denominado Leitura Ocidental, onde a criança memoriza o logotipo das marcas de diversos produtos consumidos por ela e sua família, e reconhece também o logotipo de lojas freqüentadas por ela.
Esse prévio contato com o mundo da escrita pode servir como mote para iniciar o processo de alfabetização dessas crianças, uma vez extinta a idéia de pré-requisitos.
Uma sugestão dada pelo texto é trabalhar logo no início do processo de alfabetização, vários gêneros literários junto às crianças.Aliás, foi discutida também nessa aula a diferença entre tipologia de texto e gênero literário: Tipologia de texto – refere-se ao estilo literário (dissertativo, descritivo, narrativo); gênero textual pertence a um tipo de texto (descritivo, narrativo, dissertativo), possuindo diferentes linguagens e diferentes funções comunicativa e social. A partir dessa discussão, cada grupo elaborou algumas atividades com tais objetivos:
1-Habilidade Lingüística e Cognitiva, Compreensão da leitura e desenvolver a interpretação:

A professora conta uma história para as crianças e pede para que elas recontem por meio de teatro.Essa atividade deverá evidenciar o grau de compreensão (por parte das crianças) do texto narrado pelo professor, além de permitir que o mesmo possa avaliar a interpretação que cada um fez da história.Outro ponto importante nessa atividade é que, ao representar teatralmente a história contada pelo professor, a criança terá de usar todo seu vocabulário (o que permite que o professor possa avaliar o desenvolvimento lingüístico).

2-Memorização:

Uma sugestão para desenvolver esta habilidade é brincar com as crianças de jogo da memória.
Este jogo pode ser confeccionado a partir de encarte de jornal e cartolina.A idéia é fazer com que a criança memorize a grafia de algumas palavras.
Portanto, deve-se colar primeiro no pedaço de cartolina a figura recortada do encarte, e em baixo dela escrever seu nome.
Deve haver 1 par de cada figura e leva a melhor quem colecionar o maior número de peças.

3-Sons da Língua:

Uma atividade bem legal é o jogo da rima, onde cada criança é convidada a participar.O jogo consiste na citação de um pequeno verso por parte do professor, e cada criança deverá concluí-lo com uma palavra que rime com o texto.
O versinho começa sempre assim:

Não me olhe de banda
Que eu não sou

Não me olhe de lado
Que eu não sou

Não me olhe por cima
Que eu não sou

A linha pontilhada deverá ser preenchida pela criança.

4-Comparar textos novos:

Quase todas as crianças conhecem e sabem cantar a música “O sapo não lava o pé”.Por isso, nossa sugestão de atividade, é que o professor escreva essa música numa cartolina ou então cante com crianças, fazendo em seguida, a substituição de todas as vogais que aparecem na música, por apenas uma.Por exemplo: a vogal O.
A música fica assim:
O sopo nõo lovo o pó
Nõo lovo porqoo no quor
Olo moro ló no logoo
Nõo lovo o pó porquo nõo quor
Mos quo choló!
As crianças imediatamente perceberão a diferença e certamente quererão experimentar todas as vogais.

5-Distinguir a pronúncia:

O professor pode montar um alfabeto personalizado com a ajuda das crianças.Cada letra será desenhada pelo professor num pedaço razoável de papel cartão, e a tarefa das crianças será selecionar, dentre outras, tantas figuras que o professor levará para a sala de aula, as figuras que deverão ser coladas naquela ficha.Por exemplo: na ficha da letra B, as crianças colarão figura de biscoito, bola, bombom, barata, etc.


6-Estimular a pronúncia clara:

Dois personagens infantis bem conhecidos como Chico Bento e Cebolinha podem ser usados nessa atividade.O professor pode passar na TV para que as crianças assistiam alguns episódios da Turma da Mônica onde apareçam as falas desses dois personagens.
Ao final da sessão, o professor deverá indagar as crianças sobre o que elas perceberam a respeito da fala desses dois personagens: se a fala deles é igual a dos demais, se o Cebolinha fala igual ao Chico Bento, qual a letra que o Cebolinha não sabe falar, etc.

7-Reconhecer a ortografia das palavras:

Na sala de aula o professor pode dispor de um quadro de isopor, onde fique arrumado o nome de cada criança ao lado de sua foto (pode ser escaneada no computador).
Diariamente a professora pode ler com as crianças o nome de cada um, a fim de que aprendam a escrever seus nomes e o dos colegas.Aleatoriamente, o professor pode trocar a ordem dos nomes de 2 ou mais crianças(somente dos nomes, deixando a foto no mesmo lugar),e perguntar a turma se está correta a grafia dos nomes.

Avaliação formativa


Em nosso segundo encontro de TAE Lingua Portuguesa ocorrido no dia 17/04 a discussão sobre o assunto iniciou-se com as seguintes questões:
O que é avaliação formativa ?
Esta tem como finalidade guiar tanto professor quanto aluno no processo de ensino-aprendizagem,não tendo como critério avaliar a capacidade cognitiva do aluno e nem repreender seus erros cometidos,mas utiliza-los como informações diagnostica.
A centralidade está no aluno,sendo ele o sujeito de seu processo de aprendizagem e construção do conhecimento.

O que é portifólio ?
É uma coletânea individual ou coletiva montada pelo aluno onde ele expõe seus trabalhos,evidenciando todo o seu processo de aprendizagem,sendo ele mesmo o agente desse processo.O portifólio visa retratar como o aluno construiu gradualmente o seu conhecimento.

Quais as minhas expectativas em relação ao portifólio eletrônico ?
Este tipo de trabalho pode ser bem mais interessante,apesar de ser algo totalmente novo para mim,do que um portifólio comum já que está associado ao viés tecnológico.Espero que ele possa representar bem o meu crescimento cognitivo.

Meus compromissos para uma boa aprendizagem?
Considero vital para meu bom desenvolvimento na disciplina,meu empenho máximo na confecção dos trabalhos ,na leitura dos textos propostos,no controle da minha asssiduidade e pontualidade.

O que espero do professor ?
Espero toda paciência do mundo para trabalhar com a turma algo que é totalmente novo pa a maioria de n portifólio eletrônico.Espero ainda,engajamento,paixão,competência e muita dedicação para a construção da nossa aprendizagem.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Carta de Apresentação


Rio de Janeiro,24 de Abril de 2009

OLÁ !

Meu nome é Elisangela e tenho 30 anos de idade.Sou casada e tenho uma filha linda de 9 anos e um marido bem charmoso.Eu nasci no municipio do Rio de Janeiro e passei toda minha infância e adolescência aqui em Caxias.Tenho pais maravilhosos e quatro irmãs lindas,além de dois sobrinhos ótimos.
Sou uma pessoa tímida e bastante quieta,mas apesar disso gosto muito de me relacionar com pessoas e conhecer gente nova e interessante.
Cheguei aqui na FEBF meio que por acaso,já que meus planos consistiam em fazer Fisioterapia através do PROUNI.Para minha felicidade(hoje posso dizer)minhas notas foram insuficientes e eu acabei por optar em fazer Pedagogia na UERJ.
Foi uma das decisões mais certa que já tomei,pois acabei me apaixonando pela área educacional e hoje não me vejo fazendo outra coisa.
Estou com muitas expectativas em relação a disciplina TAE Língua Portuguesa 1 e também em relação ao portifólio eletrônico,já que nem, de computador eu gosto.
Certamente vou me dedicar muito porque ,pra mim,uma das melhores coisas da vida é aprender ,seja na escola ou fora dela.

Beijos !

Elisangela