terça-feira, 30 de junho de 2009

Diferentes práticas letradas e desempenho escolar


Em nosso último encontro discutimos a importância de se considerar o contexto social onde a criança está inserida para iniciar o processo de alfabetização, utilizando suas experiências como ponto de partida.
Se as práticas sociais de leitura e escrita da criança fossem levadas em conta pela escola, seria possível diminuir os índices de fracasso escolar por parte de muitas crianças, já que uma das maiores dificuldades enfrentadas por esses alunos é precisamente a distância entre a linguagem utilizada e exigida pela escola e a linguagem do grupo ao qual pertencem.
Um aspecto apontado durante a discussão foi a equivocada postura de alguns professores que repreendem as crianças quando estas levam para a escola a linguagem utilizada por elas em seus grupos.De acordo com o texto, as práticas letradas da comunidade e da família das crianças estão diretamente relacionadas com o seu desempenho na escola.Assim sendo, crianças que provém de lares cujas práticas letradas são totalmente diversas das práticas letradas esperadas pela escola, terão muito mais dificuldade de adaptação.Essa dificuldade de adaptação é interpretada pelo sistema escolar como déficit cognitivo.Todavia, o texto afirma que a incompetência não é do aluno e sim da escola por ignorar algo tão relevante.

segunda-feira, 8 de junho de 2009



Em nosso sétimo encontro discutimos a atividade de fazer do adulto um escriba para as crianças.Um dos beneficios apontado em aula, o desenvolvimento da linguagem formal e informal,fica bem evidenciado nesse video.Assistam !

quarta-feira, 3 de junho de 2009

O que são tipos de texto e genero textual ?

Diferentes contextos de aprendizagem

Em nosso 7º encontro foi dada a continuidade na discussão do texto de Ana Teberosky e Nuria Ribera.Um dos temas discutidos em aula foi a relação dos alunos com os suportes escritos, os quais ficam reduzidos a um simples objeto de leitura, enquanto que poderiam ser explorados muito mais em toda sua dimensão.Um livro, por exemplo, é composto por capa (com palavras e figuras que se relacionam com o conteúdo do livro como um todo), páginas numeradas(com toda organização estrutural), índice, dedicatória, glossário, referência bibliográfica, etc.Todos estes elementos podem ser explorados na elaboração de atividades variadas com este tipo de suporte escrito, formando contextos de aprendizagem que podem ser utilizados pelo professor em aula.
Dois contextos de aprendizagem abordados na aula foram o de escutar a leitura em voz alta e o de escrever em" voz alta",ditando ao professor.O primeiro consiste não apenas em que o adulto leia texto para a criança, mas que ao longo da leitura, sejam feitas indagações a fim de que, muito mais do que apenas ouvir, a criança também possa participar ativamente desse momento.Este tipo de atividade, além de ampliar o vocabulário das crianças, faz com que compreendam melhor os textos que estão lendo por já estarem familiarizados com a linguagem dos livros.Sem dúvida alguma, a manutenção desse hábito contribuirá também para uma leitura interpretativa eficaz.―Uma das maiores deficiências dos alunos hoje.
O segundo contexto tem o propósito de produzir um estilo formal de linguagem, e utiliza o professor ou o adulto como escriba.O conteúdo do texto pode ser uma história, uma carta ou uma outra mensagem qualquer ditada, palavra por palavra, pelas crianças.Ao longo dessa construção o professor vai indagando o aluno sobre a grafia das palavras.Os alunos irão perceber automaticamente que não escrevemos da mesma forma como falamos e que o texto precisa estar organizado de acordo com uma estrutura específica.

terça-feira, 2 de junho de 2009


Contextos de Alfabetização na Aula

Este é o título do texto da Ana Teberosky e Nuria Ribera, discutido na aula do dia 21/05.Aprincípio, as autoras apresentam a atual postura da escola quanto ao saber da criança.Se antes as crianças eram vistas como receptáculos vazios que precisavam de preparação para serem introduzidas no processo de alfabetização, hoje já se aceita a idéia de que elas trazem consigo conhecimentos prévios adquiridos no meio familiar e social.Estes conhecimentos prévios fazem parte do processo inicial de alfabetização porque servem de meio pelo qual a escola inicia sua tarefa de alfabetizar a criança.Os diferentes contextos vividos socialmente pelas crianças são na verdade contextos de aprendizagem, a qual parece fortemente afetada pelo contato que estas tem com o mundo da escrita.Contudo, mesmo crianças oriundas de lares carentes onde tenham pouco ou quase nenhum contato com materiais escritos, possuem conhecimento

A Atividade Conversacional

Em nosso 5º encontro de TAE Língua Portuguesa 1,fizemos um trabalho em dupla com base ainda no texto"Oralidade e escrita – perspectivas para o ensino da língua materna", onde o cerne da questão consistia em responder com nossas próprias palavras as questões apresentadas.
O exercício serviu para fixar as principais idéias sobre o texto falado abordadas no texto, dentre as quais destaco a principal característica da atividade conversacional: ela é uma construção coletiva.
É curioso notar como o texto falado é tão rico em termos de elementos e como o constituímos naturalmente sem se quer nos darmos conta de tantos detalhes. Também pude concluir por meio da análise do texto, como conhecer as ferramentas que constroem o texto falado e, mais ainda, dominar a técnica de manipula-lo pode fornecer a quem os possui um certo poder.
É bem a idéia inicial apresentada logo na introdução do texto: a capacitar os alunos quanto a ter o domínio da fala, sendo poliglotas da língua materna.
A figura acima ilustra a atividade conversacional entre duas crianças,onde elas brincam com um pedaço de manguueira como se fosse um telefone.Nesse diálogo fica evidenciado um dos marcadores conversacionais citados no texto,que são as perguntas-utilizadas para estabelecer um diálogo e dar continuidade a ele.Esta brincadeira é uma boa sugestão de atividade para se praticar na escola e em casa também.