sábado, 25 de julho de 2009

A construção do conhecimento sobre a escrita

No dia 09 de julho foi discutido em sala de aula o texto “A construção do conhecimento sobre escrita” de Ana Teberosky e Teresa Colomer,de onde podemos extrair alguns pontos muito importantes.O primeiro deles a ser discutido no texto é a importancia do jogo de perguntas e respostas feito pelos adultos com crianças em processo de alfabetização.Através das perguntas as crianças são levadas a pensar e por em cheque as hipóteses criadas por elas internamente.O conflito cognitivo gereado por essa situação-problema leva a criança a avançar na construção de seu conhecimento e formular novas hipóteses até que chegue ao domínio da escrita.
Para as crianças em processo inicial de alfabetização o texto escrito não tem valor simbólico.Trata-se apenas de objeto qualquer.Mais tarde a criança começa a perceber que o texto escrito tem a função de comunicar alguma coisa.Surge então a hipótese de que o texto escrito serve para denominar pessoas e objetos dentro de um dado contexto.Essa hipótese pode ser comprovada quando a criança se depara com uma imagem e um texto escrito dentro de um dado contexto.Quando questionada pelo o que estaria escrito naquele texto ela diz o nome da figura.Ao ser indagada por o que seria a figura ela acrescenta o artigo indefinido na frente do objeto,como se o primeiro fosse o texto escrito fizesse menção a um nome próprio e a figura a um substantivo comum.É a conhecida hipótese do nome.
Posteriormente a criança começa a perceber que o texto escrito comunica uma idéia.Seu significado pode ser um e sua interpretação pode ser outra,desde que tenha relação com o significado original do texto.
Quando chega no estágio de representar graficamente o que diz,a criança descobre a silaba com formadora das palavras.Um recurso que elas utilizam é segmentação silabica,ou seja,pronunciam vagarosamente as silabas e tentam representá-las graficamente.Estamos falando da fase silabica do processo de alfabetização.
Por fim a criança descobre as palavras.Surge então o conflito na hora de escrever já que alguns elementos gráficos não tem valor sonoro,como os espaços em branco por exemplo .Outra dificuldade surge do fato de não escrevermos da forma como falamos,o que dificulta bastante a compreensão da criança.

Um comentário:

  1. Boa análise!! Apenas, faça uma revisão sobre o uso da vírgula. Em alguns períodos, ela é desnecessária e, em outro, ela não aparece (deveria aparecer)...Fazer uma relação com a prática também seria interessante...

    ResponderExcluir